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Que tipo de sucata as fundições preferem? Industrial ou obsolescência?

Nem toda sucata é igual, e as fundições sabem disso. A origem e a composição do material influenciam diretamente o rendimento do forno, o consumo de energia e a qualidade final do aço. Por isso, entender a diferença entre sucata industrial e sucata obsoleta é essencial para quem gera resíduos metálicos.

Mas afinal: qual delas as fundições preferem e por quê?


O que é sucata industrial

A sucata industrial nasce durante processos de usinagem, corte, estampagem, serralheria e fabricação de peças metálicas.
Ela é considerada uma sucata limpa e homogênea porque:

  • tem composição química conhecida;
  • chega praticamente sem contaminações como óleo, tinta, plástico ou borracha;
  • possui formatos regulares, o que facilita o manuseio;
  • apresenta baixíssimo nível de impurezas e oxidação.

Essas características entregam algo que as fundições valorizam muito: previsibilidade.
👉 Em resumo: é uma sucata nobre, eficiente e estável no forno.


O que é sucata de obsolescência

A sucata obsoleta vem de demolições, desmontes de máquinas, veículos e estruturas metálicas antigas.
Por ter origem variada, ela costuma apresentar:

  • mistura de diferentes ligas metálicas;
  • presença de tinta, borracha, vidro e resíduos não metálicos;
  • necessidade de corte, limpeza e triagem mais complexa.

Ela continua essencial no mercado, mas exige mais trabalho para alcançar o nível de pureza ideal para a fusão.
👉 Em resumo: é útil e volumosa, porém precisa de preparo antes de voltar ao ciclo produtivo.


Por que as fundições preferem a sucata industrial

A resposta está na qualidade metalúrgica e na eficiência energética.
Ao trabalhar com sucata industrial, as fundições ganham:

  • menor perda metálica durante a fusão;
  • redução do consumo de energia, já que o material derrete mais rápido;
  • controle químico mais preciso do aço ou do ferro fundido;
  • menor geração de escória;
  • processo mais estável e com menos imprevistos.

Na prática, a sucata industrial oferece rendimento, segurança e economia. Nas grandes siderúrgicas, esse tipo de sucata costuma formar a base das cargas metálicas de maior pureza e é misturada com sucata obsoleta apenas para equilibrar custos.


E onde entra a sucata de obsolescência

Mesmo com menor valorização, a sucata de obsolescência continua fundamental.
Ela representa o maior volume disponível no mercado e abastece fornos equipados com processos de refino e purificação mais robustos, como os fornos elétricos a arco.

Quando a triagem é bem feita, o corte é adequado e a limpeza é eficiente, esse material se torna competitivo e pode alcançar boa valorização.

É nesse ponto que parceiros estruturados como a Sulfermetal fazem a diferença, oferecendo coleta especializada, triagem qualificada e logística alinhada às exigências das fundições modernas.


Conclusão

A escolha entre sucata industrial e de obsolescência varia conforme a pureza desejada e o tipo de fundição. No entanto, existe um consenso no setor: quanto mais limpa, homogênea e controlada for a sucata, maior será seu valor e melhor será o desempenho no forno.

Por isso, as fundições preferem a sucata industrial, que oferece previsibilidade, rendimento elevado e menor custo operacional.

Empresas que cuidam bem da gestão de seus resíduos metálicos aumentam o retorno financeiro e fortalecem a economia circular. A Sulfermetal está preparada para garantir exatamente isso: valorização, confiabilidade e destino correto para cada quilo de sucata gerado.

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