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Glossário da Sucata Ferrosa: o que sua empresa precisa saber para vender melhor

Se sua empresa gera resíduos metálicos, sejam eles provenientes de usinagem, manutenção, corte ou desmontagem de equipamentos, você já sabe que a sucata representa mais do que um simples descarte: ela é um ativo com valor de mercado. Mas para vender bem, negociar com segurança e evitar prejuízos, é essencial entender os principais termos usados no setor.

Este glossário foi criado pensando em metalúrgicas, fundições, usinas, oficinas, empresas de manutenção e todas as indústrias que trabalham com sucata metálica regularmente. Conhecer esses conceitos vai ajudar sua equipe de meio ambiente, compras ou supply chain a obter melhores preços, evitar armadilhas e tornar a operação mais profissional.

Sucata ferrosa x não ferrosa

  • Ferrosa: contém ferro, como cavaco, vigas, chaparia, trilhos, vergalhões, retalhos de corte.
  • Não ferrosa: alumínio, cobre, bronze, latão, zinco e outros metais nobres, normalmente com maior valor por quilo.

Saber identificar corretamente os tipos é o primeiro passo para evitar vendas subvalorizadas.

Apesar de não ferrosas, essas sucatas são muito parecidas com as ferrosas

Sucata limpa x contaminada

  • Sucata limpa: isenta de materiais estranhos, como terra, graxa, borracha, tinta ou óleo.
  • Sucata contaminada: apresenta qualquer tipo de impureza, podendo gerar desconto no peso ou até recusa da carga.

Por isso, é importante treinar funcionários, operadores de pátio ou o almoxarifado a separar corretamente os materiais, maximizando o valor da venda.

Sucata contaminada com óleo
Sucata contaminada com óleo

Peso bruto x peso líquido

  • Peso bruto: peso total aferido na balança, incluindo resíduos.
  • Peso líquido: valor descontado das impurezas e da tara da caçamba.

Indústrias que não acompanham de perto esse processo podem ser surpreendidas com pagamentos muito abaixo do esperado. Sempre solicite laudo ou registro de desconto quando houver divergência.

Sucata mista

Termo usado para cargas com mistura de materiais como por exemplo, ferro com borracha, ou plástico. Esse tipo de sucata tem menor valor, pois exige triagem e pode ser recusado por compradores mais exigentes.

Material de escolha

É a sucata separada e padronizada, com valor superior à sucata comum. Chaparia grossa, barras maciças, tubos semi-novos, entre outros, são exemplos de materiais valorizados por seu alto reaproveitamento direto na indústria.

Sucata de obsolescência

Resíduos gerados por descarte de máquinas antigas, moldes sem uso ou peças fora de linha. Mesmo em bom estado físico, não possuem mais aplicação. O correto descarte desses ativos pode gerar receita e evitar acúmulo no pátio.

Sucata contendo geladeiras, fogões e outros aparelhos fora de uso

Oxicorte

Corte com maçarico, ou laser, que transforma chapas em peças prontas ou semi acabadas. Muito utilizado na indústria pesada, esse processo gera retalhos de chapas.

Sucateiro ou operador de reciclagem

São os compradores da sucata gerada pela indústria. Eles variam de pequenos ferro-velhos a empresas estruturadas com frota própria, balança certificada, caçambas padronizadas, como é o caso da Sulfermetal.

R$/t (Reais por tonelada)

O mercado de sucata negocia quase sempre em toneladas. Se você produz acima de 3.000 kg por mês, negocie já pensando em volume. E atenção: verifique se a cotação recebida está em R$/t ou R$/kg, pois essa confusão é comum e pode gerar perdas significativas.

Desconto de impureza

É comum que os compradores apliquem um percentual de desconto sobre o peso bruto para compensar graxa, tinta, terra, ou outros contaminantes. O ideal é negociar com empresas que expliquem claramente como esse desconto é aplicado e apresentem registros.

Carregamento de sucata de ferro com plásticos e objetos diversos

MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos

Documento obrigatório no transporte de resíduos industriais, inclusive sucata metálica. Deve ser emitido no sistema do SINIR, com responsabilidade compartilhada entre gerador, transportador e receptor. A ausência do MTR pode gerar multas ambientais e problemas com auditorias ISO.

Logística reversa

É a prática de reaproveitar materiais gerados na produção, cumprindo a legislação ambiental e gerando retorno financeiro. A sucata metálica é um dos principais exemplos de logística reversa na indústria brasileira.

Caçamba estacionária e tipos de coleta

O transporte da sucata pode ser feito com diferentes tipos de caçambas:

  • Roll-on: para grandes volumes
  • Poliguindaste: ideal para cavaco e sucatas mais densas
  • Munck: usado quando há necessidade de carregamento de itens pesados
  • Carroceria: usado para cargas paletizadas

Escolher o modelo correto reduz custo logístico e evita acidentes operacionais.

Esses são só alguns dos muitos termos que usamos no nosso setor. Sentiu falta de algum? Ficou com dúvida? Conta pra gente nos comentários que podemos desenvolver uma parte 2.

Para quem vender sua sucata de ferro?

Opte sempre por empresas sérias, que ofereçam:

  • Pagamento à vista
  • Transparência na pesagem
  • Emissão de documentos ambientais (MTR, nota fiscal de compra)
  • Frota própria e retirada no prazo
  • Suporte técnico e atendimento ágil

A Sulfermetal é especializada em atender indústrias como a sua. Com frota equipada, laboratório para análise de metais, emissão automática de MTR e pagamento imediato, ajudamos sua empresa a gerar receita com responsabilidade e segurança.

Fale com um de nossos especialistas e transforme sua sucata em oportunidade de retornos financeiros ainda maiores.

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